O mundo esta em crise! A crise agora é econômica, cultural, social e ambiental!
A crise ambiental já vem sendo discutida ha um bom tempo. O chamado "aquecimento global" virou capa de jornal e mesmo assim vemos poucas iniciativas por parte dos governos para mudar esse cenário.
No Brasil esse problema tem sua cara estampada no desmatamento da floresta Amazônica. Só que o problema não é apenas a Amazônia. Essa questão aborda outros ecossistemas como o Oceano.
Quando pensamos nos Oceanos, não pensamos que eles são tão afetados pelo aquecimento quanto os ecossistemas terrestres; assumimos apenas que seu nível ira subir devido ao derretimento das calotas polares. O mar é responsável por 50% do Oxigênio (O2) que respiramos. Os oceanos têm capacidade de absorver 70% do Dioxo de Carbono (CO2) produzido, mas como já está muito poluída não está apto a absorver essa alta quantidade, e por falta de investimento, pesquisadores não tem a informação de quanto o oceano absorve em sua atual situação.
O oceano corre o risco de perder seus mistérios se não pararmos de destruí-lo e fizermos algo para salvar o que resta. 
Ontem, quarta-feira, no Cine-clube Socioambiental (www.cinesociambiental.com.br), teve uma palestra da bióloga e ativista do Greenpeace (www.greeanpeace.org/brasil), Leandra Gonçalves, sobre o Oceano. O vídeo de 26 minutos "O mar é nosso?" foi exibido e logo após a exibição, Leandra, falou um pouco mais sobre a situação dos oceanos.
O Greenpeace tem uma campanha voltada apenas para oceanos (www.greenpeace.org/brasil/oceanos/) chamada "Entre nessa Onda".
O Greenpeace decidiu focar sua campanha em quatro pontos essenciais: mudanças climáticas, estoques pesqueiros, áreas marinhas protegidas e política nacional dos oceanos. A questão da poluição é englobada por mudanças climáticas. Afinal, um dos maiores causadores do aquecimento é a polição.
A gestão pesqueira no Brasil é desorganizada o que encarece o peixe e aumenta o desperdício. Criar um Ministerio da Pesca como nosso atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva fez não resolve o problema, pelo contrario, pode agravá-lo, pois este Ministério se encontra acima do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Já podemos ver o efeito da pesca excessiva: 80% da reserva pesqueira já esta ameaçada! O consumo de certos peixes como o Atum, tem de ser interrompido imediatamente! Precisamos de 10 anos para que possamos voltar a consumir sua carne moderadamente para que não entre em extinção! A situação é critica! Sushi, nunca mais! Outras espécies como Cação, lagosta e camarão também devem ser evitados. Muitos devem estar indignados com a notícia, afinal existem muitos amantes de sushi e camarão nesse mundo, mas sacrifícios têm que ser feitos! Essas conseqüências de nossas ações irresponsáveis e por isso são basicas.
O consumismo excessivo de qualquer produto deve ser condenado. O Aquecimento Global (ou Mudanças Climáticas, como alguns cientistas preferem chamar) é conseqüência do consumismo exarcebado que começou com a Revolução Industrial.
É necessário parar para refletir sobre nossas atitudes!
Algumas iniciativas como a reciclagem não são mais suficiente. A reciclagem atualmente deveria ser obrigatória! Os 5 R's deveriam estar colados na parede de todo mundo nesta ordem:
1. Repensar
2. Reduzir
3. Reutilizar
4. Reaproveitar
5. Reciclar
Repare que a reciclagem é a ultima coisa a ser feita, é o básico.
Para quem se pergunta o que podemos fazer para mudar essa situação, a resposta é muito simples: temos que cobrar do governo políticas que preservem o meio ambiente, que reduzam a emissões de CO2 entre outras. Temos que agir no nosso dia a dia com consciência ambiental tomando pequenas decisões como não utilizar copos plásticos (ou materiais descartáveis em geral), utilizar lâmpadas econômicas, tomar banhos curtos, etc. Se informando fica fácil saber como ajudar o mundo, ou melhor, como nos ajudar. O aquecimento da atmosfera não vai destruir o mundo, mas sim a espécie humana. O planeta já sobreviveu impactos de asteróides e eras do gelo, o aquecimento global só mudaria a forma de vida que vive nele, pois ele continuaria a viver com ou sem nossa espécie. Tudo que estamos fazendo é para a nossa sobrevivência, pois somos animais extremamente egoístas.
Recomendo a todos a assistirem aos filmes e palestras exibidas no Cine-clube socioambiental na sala Crisatempo (www.salacrisatempo.com.br), pois só com informação que podemos tomar decisões conscientes.
Segue os horários:
Lucci,
ResponderExcluirVou fazer um pouco o papel de advogado do diabo.
Não há evidências suficientes de uma elevação na temperatura do planeta causada pelas ações antrópicas. Se eu acredito nessa hipótese? Em termos.
No tempo geológico, a alteração no clima da terra é irrisória. A Terra, antes mesmo de nossa espécie existir, já teve diversos ciclos de congelamento e descongelamento. As espécies que cá sempre viveram tiveram que lidar com isso à la Darwin: respondendo com adaptações que pudessem permitir a continuidade da existência de cada uma das espécies. As que não conseguiram, extingüiram-se.
Esses ciclos de aquecimento e resfriamento da Terra são causados pela própria Terra. Seja na forma de mudança na composição da atmosfera causada por algum ser vivo, seja uma alteração da disposição das placas tectônicas. São eventos da Terra.
Acho que o foco das campanhas ambientalistas está equivocado: não devemos salvar espécies de extinção. 99% das espécies que já pisaram na Terra estão extintas - e nós não temos culpa disso. Espécies vão e vêm. Cada uma tem seu tempo até evoluírem ou extingüirem.
O foco é a nossa própria espécie. Garantir nossa perenidade no planeta. Garantir nossa qualidade de vida, alimentação, lazer, atividades culturais... A palavra não é "Natureza" e sim "Meio-ambiente". O nosso ambiente, onde nós vivemos. E para um meio ambiente agradável e que garanta a existência da nossa espécie, é mandatória a presença da natureza - porque, afinal, somos parte dela.
Tenha cuidado com os discursos ambientalistas, Lucci. Principalmente dessas ONGs. A maioria mete o pau em tudo sem sequer pesquisar sobre o assunto. Toma cuidado pra não ser rotulada de "eco-chata", porque uma vez que você é conhecida assim, suas palavras nunca mais vão ser ouvidas.
Quanto aos oceanos, precisamos deles. E dos peixes que neles vivem também. É louvável chamar a atenção do público a eles, mas precisamos focar mais no "o que eu ganho com isso" do que no "vamos salvar os peixinhos porque eles são bonitinhos".
Espero ter-me feito claro. =]