quarta-feira, 21 de abril de 2010

Modificando a mente artística

No pós-modernismo jovens encontram cada vez mais formas diferenciadas de se expressar

A sociedade entra em um período de pós-modernidade onde a arte não se limita as telas. A arte já pode ser encontrada em paredes na rua, o grafite, e no corpo das pessoas, tanto como body paint, maquiagens e tatuagens. Neste período de transição as tatuagens junto com piercings e outro formas de expressividade que alteram a forma natural do corpo são mal vistas pela maior parcela da sociedade.
Como a própria arte os jovens da cidade, local ideal para difusão de idéias e manifestações, encontraram formas diferenciadas de se expressar. Assim se formaram as tribos urbanas: os punks, góticos, clubbers entre outros. Cada tribo, como cada escola artística tem subdivisões. Grande parte dos que participam de body modification pertencem a tribo dos góticos, apesar de isso não ser uma regra. Alem disso, o número de pessoas que aderem ao body modification tem crescido tanto que já se tornou quase uma tribo por si só.



O body modification consiste de fazer modificações radicais em seu corpo que vão alem de só piercings e tatuagens, as mudanças corporais são mais dramáticas como partir a língua ao meio para se assemelhar a animais e colocar aplicações de silicone e teflon para formar chifres ou apenas formar desenhos em relevo na pele. Muitos que seguem essa forma de manifestação se inspiram em animais para suas modificações chegando muitas vezes a modificar até a genitália para atingir tal objetivo.
Um caso famoso de body modification é de Felipe Kelin, filho de político e morava no Sul do país. Felipe chegou a ser símbolo por suas modificações e tatuagens. Ele tinha também piercings pelo corpo e alargadores em sua orelha e chifres em sua cabeça. No caso de Felipe, ele encontrou no body modification o alivio para seus problemas familiares e para sua depressão. No entanto tudo isso não foi suficiente, Felipe cometeu suicídio em 17 de Abril de 2004.


Felipe Klein

O caso de Felipe trouxe mais preconceito as manifestações corporais, pois essas passaram a ser associadas a depressão. Porem, já em 2010, vemos que conforme a sociedade entra cada vez mais fundo no pós-modernismo, o preconceito se dilui no meio de tantas mudanças. A geração 2.0 já nasce com uma mente mais disposta a aceitar e entender as diferenças humanas.

4 comentários:

  1. Sou mega fã de Body-mod.
    Acho que existe um preconceito muito grande, mas não em relação às body-mods em geral, afinal o que são implantes de silicones, rinoplastias, lipoaspirações, etc??
    Não passam de intervenções físicas aceitas socialmente.
    Aí entra a questão: Porque uma delas é considerada "normal" e outra uma aberração ou consequência de distúrbios psíquicos/sociais?

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  2. Lily é por isso que te acho foda!
    Concordo plenamente com vc!
    Acho que cada um deve fazer o que quiser com seu proprio corpo desde que a deixe feliz!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Tipo eu gosto de modificações e taus, tem coisas que ao ponto de vista de certas pessoas podem ser desnecessárias e taus .. Mas tipo eu penso se tá deixando a outra pessoa feliz e satisfeita com seu corpo okay.Porque quando alguém quer fazer uma Lipo ninguém se espanta, ou age preconceituosamente como com uma pessoa com piercings, tattoos e taus ? Tipo o povo se esquece que isso também é modificação, e que a vida não é deles, o corpo não é deles, cada um faz oque bem entender com seu corpo. Se vê uma modelo que fez lipo "ahh como ela é linda" agora se é um pessoa com um alargador ou toda tatuada "Ahh é bizarro, é estranho, é falta do que fazer". É talvez seja, mas afinal o corpo é de quem ? A vida é de quem ? As pessoas têm que colocar uma coisa na cabeça delas ACEITEM AS DIFERENÇAS, DEIXEM DE SER IGNORANTES. Adorei o post sobre modificações, e foram postadas fotos de pessoas bem conhecidas nesse ramo, pessoas bem conectadas ao assunto, suas escolhas de oalavras foram muito boas, adorei :)

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